HISTORIAL MORBID DEATH
No ano de 1990, Ricardo Santos e Dinis Costa juntam-se e, ap?s recrutarem Ver?ssimo Pereira (Miguelito) e Pedro Rodrigues, d?o por in?cio ?s hostilidades, daquela que viria a ser aclamada por todos como a banda ex-l?bris de heavy metal a?oreano.
Depois de algumas hip?teses para denominar o projecto, foi escolhido o nome MORBID DEATH. Estava dado o mote para muitos e bons anos de heavy metal, assim como uma aut?ntica revolu??o na mentalidade das insulares Ilhas Atl?nticas dos A?ores.
Durante os 15 anos seguintes, a banda sofreu algumas muta??es, com a sa?da e entrada de elementos, no entanto, j? nada poderia parar o que originou a vertente mais alternativa da m·sica a?oreana. Neste modo, pouco foi necess?rio esperar para que fosse alcan?ado o estatuto de pioneiros, nas Ilhas dos A?ores.
Foi tamb?m, durante este per?odo que lan?aram as suas duas maquetas ? Nomad/1993 e Shameless Faith/1995. Mas por fim, em 1997, ? lan?ado o ?lbum de estreia ? Echoes of Solitude/Independent Records ? tendo a particularidadede ser o primeiro nos A?ores a ser editado profissionalmente. Foi tamb?m em 1997, que se estabiliza o line-up, passando os MORBID DEATH a ser constitu?do, por Ricardo Santos na voz e viola-baixo, Paulo Bettencourt e Rui Frias nas guitarras, Pedro Andrade na bateria e Pedro Guerreiro nas teclas.
Em 2002, a banda alia-se ? Recital Records e lan?a o seu segundo ?lbum ? Secrets - , e d? in?cio ? ?Without Secrets Tour? que teve o seu t?rmino no Ver?o de 2003. Ainda durante o ano de 2002, a banda perde um dos elementos mais antigos, neste caso, o teclista Pedro Guerreiro, passando a partir desta altura, apenas a contar com o trio de cordas e bateria.
Em 2003, a banda come?a a preparar o seu terceiro ?lbum - Unlocked ? que sairia no princ?pio do segundo trimestre de 2004 e mais uma vez pelo selo Recital Records. No entanto, deparam-se com mais um rev?s, a sa?da, por motivos pessoais do guitarrista Rui Frias. Tal sa?da adivinhava-se dif?cil de colmatar, e s? ficou resolvida no final do Ver?o de 2003, com a entrada do Ruben Correia (ex Obscenus).
? de salientar que, ao longo de 15 anos de actividade, os Morbid Death deram in·meras actua??es ao vivo:
- Achadinha (Nordeste) ? 1991
- A?ores POP ROCK ? 1992 (Coliseu Micaelense)
- Festival Mar? de Agosto ? 1993
- Johnny Guitar ? 1993 (Lisboa)
- Festas Praia da Vit?ria ? 1995
- Estabelecimento Prisional Ponta Delgada ? 1995
- S?o Jo?o Vila Franca do Campo ? 1996 + Moonspell
- Marqu?s Rock Club ? 1997 (Lisboa)
- Cybar Bar ? 1997 (Viana do Castelo)
- Assembleia da Campnh? ? 1997 (Porto)
- AngraRock ? 2000 + Moonspell
- Morbid X Fest ? 2000
- Festival Biqueja ? 2004 (Vila Franca do Campo)
- Hard Club ? 2005 (Vila Nova de Gaia)
- Via Latina ? 2005 (Coimbra)
- Jinx ? 2005 (Lisboa), entre muitos outros?
Actual Line-up:
Ricardo Santos ? Voz/Viola Baixo
Paulo Bettencourt ? Guitarra
Ruben Correia ? Guitarra
Pedro Andrade - Bateria
VOTAR AO TOPO
MOONSPELL NO COLISEU MICAELENSE
1 de Agosto de 2005
Os MOONSPELL, a banda mais internacional do panorama
Rock e Metal Portugu?s, visitam os A?ores para actuar em Ponta Delgada, no Coliseu Micaelense, como cabe?as de cartaz do primeiro dia do Festival de Rock (1 de Agosto).
Trar?o consigo os temas do ·ltimo disco THE ANTIDOTE, mas tamb?m um alinhamento vocacionado para os cl?ssicos da banda em jeito de retrospectiva e prepara??o para o seu primeiro DVD, LUNAR STILL, a ser lan?ado no final de Outubro.
A banda encontra-se tamb?m a preparar o novo disco de originais com lan?amento para 2006 e este encontro
no arquipelago ? uma excelente oportunidade de
conferirem com os elementos do grupo o progresso de
todos estes planos.
VOTAR AO TOPO
XUTOS E PONTAP?S NO COLISEU MICAELENSE (2 Agosto)
Tourn?e dos tr?s desejos
Os Xutos & Pontap?s voltaram ? estrada, para mais uma temporada de espect?culos ao vivo, e fazem o convite/desafio aos seus f?s e seguidores para, no in?cio de cada concerto a que assistem, formularem um desejo, algo que, intensamente, queiram ver realizado.
Inspirados pela lenda/mito/supersti??o/ritual dos tr?s desejos, dividimos a nossa tourn?e em tr?s partes, a cada uma correspondendo um desejo.
Sabemos que para virar este mundo ao contr?rio, n?o podemos contar com a magia de um g?nio da l?mpada que nos conceda a satisfa??o de tr?s desejos; o que pretendemos ?, simplesmente, partilhar uma atitude de permanente inconformismo perante os obst?culos e perip?cias que enfrentamos nas nossas vidas; fazer desta luta uma festa em que o contributo de cada um seja um bem valioso; enfim, trocar as voltas ? resigna??o e ao fatalismo.
Que todos os nossos desejos se transformem em realidade!
O ciclo do desejo (entre o sonho e a realidade? a vida)
?Acordou algo estremunhado numa fresca manh? de Primavera e, ainda renitente em sair do deleite daquele belo sonho, cambaleou at? ? janela, que escancarou para o primeiro abra?o da cidade. Esta parecia j? ter acordado com a ressaca da realidade cinzenta de todos os dias, prometendo repetir o fren?tico ritual que a alimenta e corr?i. (As suas entranhas estavam entupidas por longas filas de carros; criaturas que h? muito tinham deixado de sonhar sa?am dos seus rec?nditos abrigos e transferiam-se para os bancos dos jardins, na esperan?a de a? terminarem um sono n?o come?ado, ou deambulavam entre a multid?o son?mbula e inerte que, tamb?m ela, h? muito deixara de sonhar; mais acima, sobre as torres de ?caro que cresciam na ilus?o de uma vista melhor junto do sol, o c?u hesitava entre vestir-se de azul dourado ou cobrir-se, envergonhado, com o manto cinzento que a cidade lhe estendia, privando-a vingativamente do pleno brilho do astro-rei).
Pronto para ouvir mais uma dose de m?s not?cias com que costumava ensopar o caf? da manh? e que espelhavam o quotidiano deste mundo ao contr?rio, ligou o r?dio e foi surpreendido pelos inesperados acordes da sua banda favorita. ?Pede um desejo!?, propunha o vocalista em tom de desafio. N?o demorou a estabelecer uma rela??o de feliz coincid?ncia entre este facto e o sonho que tivera, entendendo-a como um sinal de que a realidade ? algo que se constr?i a partir de um desejo forte e n?o uma fatalidade que se aceita com resigna??o.
J? no duche, lembrou-se da cascata dos desejos, onde se banhara no sonho dessa noite, e teve a mesma sensa??o de total frui??o e uma imensa vontade de partilhar todo o prazer. ?Pouco importa que seja este universo inteiro??. A can??o j? se instalara no ouvido e, com ela, aquele convite ? ac??o. Foi ent?o que formulou o primeiro dos tr?s desejos da cascata: viver num mundo sem fronteiras de qualquer esp?cie, onde cada indiv?duo seja um universo de partilha e ningu?m seja v?tima da justi?a alheia.
Vestiu-se, encheu a mochila com os objectos essenciais (umas pe?as de roupa para enfrentar os humores do clima, toalha, pasta e escova de dentes, preservativos, um livro e a harm?nica, para os momentos de intimidade) e entregou-se ? estrada, sem destino certo nem cartas de marear. ?Pede um desejo! N?o deixes de escolher entre o tudo e o nada?. Perante a insist?ncia dos ecos da can??o, formulou o seu segundo desejo: fazer da vida uma festa onde cada qual ? autor e actor do seu pr?prio destino, semeando e colhendo amizades eternas.
Cruzou pontes e rios, percorreu estradas e trilhos e, como quem j? nada teme, deixou-se embalar por aquele infinito desejo de aventura. Queria enterrar os p?s no calor do ch?o, sentir o cheiro das tran?as do vento e descobrir as pequenas coisas que faltam na vida.
Na deriva da viagem, avistou o doce azul do oceano e, atra?do pelo irresist?vel apelo do horizonte, procurou retemperar energias ? beira-mar. Sentado na areia dourada, com os olhos postos algures entre a terra e o ar, formulou o terceiro desejo do seu sonho: que aquele momento de paz quente se perpetuasse e se estendesse para l? daquela linha azul, atr?s da qual o sol se preparava para morrer e renascer.
Procurando refrescar a mente, tirou o livro da mochila e abriu-o numa p?gina ao acaso:
Pede um desejo
Pouco importa que apenas contemple o universo inteiro
Mas que ao menos te contemple o universo inteiro
E eu seja contemplado com o teu
Pede um desejo
Se tudo n?o te bastar na eternidade
Deixa que a eternidade te abaste em tudo
E eu seja abastado na tua
Pede um desejo
N?o hesites entre tudo e nada
Desejar
Menos que tudo
Pouco mais que nada ?
Infinito
Sem desejo infinito
De nada depende desejar tudo
E nada
Encontro que contudo
Por de tudo depender valha
Pedir um desejo.
Acordou estremunhado, cambaleou at? ? janela do quarto e devolveu ? cidade o seu sorriso de desafio, aceitando enfrentar mais um dia de luta na zona limite.
Ca?do no ch?o, um livro de poemas estava aberto numa p?gina qualquer. Apanhou-o e leu: Desejo.
VOTAR AO TOPO
CONCERTO DOS ?XUTOS E PONTAP?S?
17 GRUPOS QUEREM TOCAR NO COLISEU
Quase duas dezenas de bandas rock da ilha de S. Miguel candidataram-se a fazer a primeira parte do concerto dos ?Xutos e Pontap?s? no Coliseu Micaelense. Os 17 agrupamentos musicais que formalizaram a sua candidatura at? sexta-feira submetem-se agora a uma selec??o da responsabilidade dos pr?prios m·sicos nacionais, que escolher?o qual dos projectos locais constituir? a ?banda de suporte? do seu concerto de 2 de Agosto.
A escolha a efectuar pelos cinco m·sicos dos ?Xutos e Pontap?s?, que se desenvolve a partir da audi??o das 17 grava??es apresentadas, ser? divulgada at? ao pr?ximo dia 20 de Julho. Nessa altura, o Coliseu Micaelense convidar? a banda seleccionada para apresentar o seu report?rio original, durante cerca de meia hora, na abertura do concerto de encerramento do Festival de Rock de Ponta Delgada.
O nome da banda seleccionada ser? inclu?do na divulga??o nacional do evento e os seus m·sicos ter?o oportunidade de conviver pessoalmente com os membros da mais emblem?tica banda rock de Portugal. Mas independentemente da decis?o dos ?Xutos e Pontap?s?, todos os m·sicos que integram estas 17 bandas oriundas de diferentes concelhos da ilha de S. Miguel j? ganharam, como oferta do Coliseu Micaelense, um bilhete para assistirem aos dois concertos do festival.
O Festival de Rock do Coliseu Micaelense realiza-se nos dias 1 e 2 de Agosto, com dois grandes concertos em cada noite. As honras de abertura estar?o a cargo da banda ?Morbid Death?, de Ponta Delgada, que assim apresentar? o concerto comemorativo dos seus 15 anos de carreira. A primeira noite inclui depois o aguardado concerto de uma das mais importantes bandas met?licas do nosso pa?s, os ?Moonspell?, que desenvolvem actualmente uma bem sucedida carreira internacional.
A abertura da segunda noite do festival est? reservada para uma das 17 bandas locais que participaram no concurso desenvolvido ao longo das ·ltimas tr?s semanas pelo Coliseu Micaelense, em colabora??o com a ?F?brica de Espect?culos?. Por fim, o encerramento do festival cabe ao grande concerto dos veteranos ?Xutos e Pontap?s?, j? com mais de 25 anos de carreira, no ?mbito da digress?o nacional que promove o seu mais recente trabalho discogr?fico ?O Mundo ao Contr?rio?.
Os bilhetes para o Festival de Rock encontram-se ? venda na bilheteira do Coliseu Micaelense, de segunda-feira a s?bado, entre as 13h e as 20 horas, e no quiosque do Campo de S. Francisco, ?s sextas-feiras, s?bados e domingos, das 21h ?s 24 horas. A primeira noite custa 10? e a segunda 20?, mas ? poss?vel adquirir bilhetes para as duas noites por apenas 25?. Tamb?m est? em vigor na imprensa de Ponta Delgada uma promo??o que oferece cinco euros na compra de um bilhete para o concerto dos ?Xutos e Pontap?s?. Em todos os casos, os subscritores do ?Cart?o Coliseu? beneficiam de um desconto de 10%.
Added by mgcm on July 20, 2005